Translate - Traducir - Traduzir

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Aos amigos coritibanos

Tenho acompanhado diversas postagens dos co-irmãos indignados com a suposta roubalheira no jogo de ontem contra o Flamengo pela Copa do Brasil (repetirei o termo "supostamente" diversas vezes ao longo do texto pois não posso afirmar algo como verdadeiro se não foi comprovado).

Hoje cedo vi um compacto do jogo e tirei três rápidas conclusões: o Flamengo criou mais oportunidades de gols que o Coritiba durante toda a partida, os dois pênaltis a favor do Flamengo nos tempos normais são realmente discutíveis, e a falta de sorte (ou incompetência) nas penalidades deram a classificação por um detalhe ao Flamengo. O futebol tem dessas coisas.

Por outro lado, tenho lido relatos indignados contra a arbitragem em geral e a Confederação Brasileira de Futebol por supostamente perseguir e prejudicar reiteradamente o Coritiba. E, servindo-se desse fato, eu li amigos que escreveram que "não acompanham ou não acompanharão mais o Coritiba, porque o futebol é uma palhaçada".

Pois bem. Se a justificativa para se afastar do Clube do coração e do próprio esporte (futebol) tem o seu fundamento nas supostas irregularidades da arbitragem, muitos Clubes por aí já não existiriam mais e/ou não teriam mais torcedores, dentre eles, como exemplo, o meu Atlético.

Durante anos e quase em toda a sua história o Clube Atlético Paranaense foi supostamente prejudicado pela arbitragem paranaense e pela Federação Paranaense de Futebol (quando não, também, por diretores corruptos do seu quadro que supostamente negociavam resultados atendendo finalidades egoísticas em prejuízo do Atlético). Um exemplo: A final do Campeonato Paranaense de 1978, a qual o próprio Coritiba sagrou-se campeão. Antes que me questionem, isso está documentado no livro "Clube Atlético Paranaense -  Uma Paixão Eterna", dos escritores Eriberto Ivan Machado e Valério Hoerner.

Voltando um pouco no tempo. Se, por um lado, a década de 70 tem as suas razões obscuras para o futebol paranaense e deixou muitos questionamentos para quem experienciou àquela época, por outro, a história oficial nos mostra uma década de glórias e de um inédito hexacampeonato para o Coritiba. Tal período não sai da memória dos atleticanos.

Mais recentemente, porém, um árbitro do quadro paranaense alterou a sua filiação e foi para as bandas da Federação Catarinense de Futebol, após anos a fio supostamente prejudicando o meu Atlético em campeonatos paranaenses em reiterados erros de arbitragem que dariam para escrever um livro. Apesar de seguidos protestos junto à FPF nada foi feito. Curiosamente, o mesmo árbitro supostamente prejudicou o Corinthians em uma partida contra o Grêmio neste campeonato brasileiro. O caso foi levado a diante e o tal árbitro pegou um gancho da CBF. Com o Corinthians não se brinca.

A intenção do meu relato não é de provocar, satirizar e nem de querer questionar o que houve ou não houve no passado futebolístico que cruza as histórias de Atlético e Coritiba. Pelo contrário: só quero afirmar que mesmo com todas as dificuldades a instituição Atlético sobreviveu e cresceu, e a sua torcida também, especialmente quando passamos anos e anos sem títulos.

Assim como, nós, atleticanos, nunca deixamos o nosso Atlético morrer, apesar de todas as adversidades que não se limitaram apenas ao fator arbitragem, peço aos co-irmãos que não desistam do Coritiba. O futebol é assim, feito de fases. Se a atual é de dificuldades dentro e fora de campo, com toda a certeza outras estarão por vir. Aliás, um Clube é bem mais do que isso, tem história e tende a ser eterno.

sexta-feira, 31 de agosto de 2012

De Atenas à Madri


De Atenas retornei à Madri para iniciar os últimos dias de viagem. Aqui fui ao museu do Prado e visitei algumas exposiçoes de pintores e escultores espanhois, a exemplo de Goya. De igual modo assisti à apresentaçao de Carmen, de George Bizet, o ballet flamenco mais famoso da espanha, foi muito bom.

Cerca de 30 minutos de Madri está a cidade medieval de Toledo, antiga capital da Espanha, mundialmente famosa por ter sido a cidade de Don Quixote de La Mancha, o personagem ficcional do escritor Miguel de Cervantes (1547 - 1616). Em Toledo, de igual modo, se pode denotar traços da cultura visigótica, musulmana, hebraica e crista. É uma bela cidade medieval cercada por muros e banhada pelo Rio Tejo. 

Museu do Prado, Madri

Carmen, de George Bizet, no teatro Novo Apolo, Madri

Carmen, de George Bizet, no teatro Novo Apolo, Madri

Ruelas de Toledo, Espanha

Teatro de Toledo, Espanha

Muito ouro na Catedral de Toledo, Espanha

Catedral de Toledo, Espanha

Toledo, Espanha

Ruela de Toledo, Espanha

Ponte San Martin e o Rio Tejo, Toledo

Ponte San Martin e o Rio Tejo, Toledo

Ficcao e realidade se misturam. Uma das rotas percorridas de Don Quixote de La Mancha
Museu dos cavalheiros templários, Toledo

Igreja do período visigótico, Toledo

Paella marisqueña

Ciesta 

Toledo, Espanha

Miguel de Cervantes é um ícone da literatura espanhola. Don Quixote de La Mancha é considerado o primeiro romance moderno, sendo um clássico da lliteratura ocidental 

Jardim do Museu Santa Cruz, Toledo

Obra impressionista, minha escola de pintura predileta, Museu Santa Cruz
Outro quadro, Museu Santa Cruz, Toledo

Algumas raridades de 6000 anos A.C

Algumas peças do museu Santa Cruz, Toledo

Quadro do Museu de Santa Cruz, Toledo

Rio Tejo e vista para o Museu militar (topo), Toledo

A bela estaçao de trens de Toledo, Espanha



terça-feira, 28 de agosto de 2012

De Viena à Grecia

De Praga fui a Viena, na Austria,  para pegar o voo para Atenas, na Grecia, onde encontraria com meu amigo greco-brasileiro Murilo, e novamente com o Carlos que vinha de Belgrado, na Servia.


Viena, Austria
Antes mesmo de sair de Viena, dei um giro noturno pelo seu impressionante centro histórico, que é recheado de belos prédios históricos. De igual modo, consegui visitar o Museu Albertina que estava uma exposiçao temporária de algumas obras de pintores como Monet, Degas, Matisse e Picasso. Oportunidade única.

No outro dia em Atenas almoçamos na casa do Murilo e logo depois demos uma volta pelo centro histórico, passando algumas horas colocando o papo em dia na “pedra dos filósofos”, um cume ao lado da Acrópole.

No dia seguinte fomos cedo para a Ilha de Ios, algo em torno de 6 horas de navio a partir de Atenas e la ficamos 4 noites. A Grecia possui cerca de 2000 mil ilhas, no entanto, a ilha de Ios pertence ao arquipelago das ilhas Cíclades ou Cícladas composto por cerca de 220 outras ilhas. Ios é um local bem tranquilo, cheio de morros, rodeado pelo típico mar azul turquesa do Mar Egeu. Um ótimo lugar pra ficar tranquilo depois de dias correndo entre uma cidade e outra nesta viagem.


Painel de espera do trem. Praga à Viena

Viena

Viena

Viena


Museu Albertina,Viena

Prefeitura municipal de Viena

Pórtico de acesso à prefeitura municipal de Viena

Reencontrei em Viena o Marek e a Clarice. Lá conheci o Bernardo, que mora na cidade
Um costume muito comum na Europa: levar o seu cao em todos os lugares, inclusive lanchonetes e restaurantes

Grécia, na Europa

Ilha de Ios, em vermelho

Chegando em Atenas no interminavel azul do Mar Egeu

Biblioteca Nacional da Grécia
Grao de bico e uma salada grega de almoco


Vista da Acropole a partir da "pedra dos filosofos"

Ruina grega

Isto e o grego, ininteligivel

Retisina. Especie de um vinho grego

A caminho da ilha de Ios

A caminho da ilha de Ios

A caminho da ilha de Ios

Mushaka grega

Hotel Skala, piscina, ao fundo o Mar Egeu

Mar Egeu, Ios
 
Um som com ao entardecer

Entardecer e a ilha de Ios

Murilo e sua namorada Ioli, Mulher de Atenas, gente finissima