Tenho acompanhado diversas postagens dos
co-irmãos indignados com a suposta roubalheira no jogo de ontem contra o
Flamengo pela Copa do Brasil (repetirei o termo "supostamente" diversas vezes ao longo
do texto pois não posso afirmar algo como verdadeiro se não foi comprovado).
Hoje
cedo vi um compacto do jogo e tirei três rápidas conclusões: o Flamengo
criou mais oportunidades de gols que o Coritiba durante toda a partida,
os dois pênaltis a favor do Flamengo nos tempos normais são realmente discutíveis, e a falta de sorte (ou incompetência) nas penalidades deram a
classificação por um detalhe ao Flamengo. O futebol tem dessas coisas.
Por
outro lado, tenho lido relatos indignados contra a arbitragem em geral e
a Confederação Brasileira de Futebol por supostamente perseguir e prejudicar reiteradamente o
Coritiba. E, servindo-se desse fato, eu li amigos que escreveram que "não acompanham
ou não acompanharão mais o Coritiba, porque o futebol é uma palhaçada".
Pois
bem. Se a justificativa para se afastar do Clube do coração e do próprio esporte (futebol) tem o seu fundamento nas supostas
irregularidades da arbitragem, muitos Clubes por aí já não existiriam
mais e/ou não teriam mais torcedores, dentre eles, como exemplo, o meu Atlético.
Durante
anos e quase em toda a sua história o Clube Atlético Paranaense foi supostamente
prejudicado pela arbitragem paranaense e pela Federação Paranaense de Futebol (quando não, também,
por diretores corruptos do seu quadro que supostamente negociavam
resultados atendendo finalidades egoísticas em prejuízo do Atlético). Um
exemplo: A final do Campeonato Paranaense de 1978, a qual o próprio
Coritiba sagrou-se campeão. Antes que me questionem, isso está
documentado no livro "Clube Atlético Paranaense - Uma Paixão Eterna", dos escritores Eriberto Ivan Machado e Valério Hoerner.
Voltando um pouco no tempo. Se, por um lado, a década de 70 tem as suas
razões obscuras para o futebol paranaense e deixou muitos
questionamentos para quem experienciou àquela época, por outro, a
história oficial nos mostra uma década de glórias e de um inédito hexacampeonato
para o Coritiba. Tal período não sai da memória dos atleticanos.
Mais recentemente, porém, um árbitro do quadro paranaense
alterou a sua filiação e foi para as bandas da Federação Catarinense de Futebol, após anos a fio supostamente
prejudicando o meu Atlético em campeonatos paranaenses em reiterados
erros de arbitragem que dariam para escrever um livro. Apesar de
seguidos protestos junto à FPF nada foi feito. Curiosamente, o mesmo
árbitro supostamente prejudicou o Corinthians em uma partida contra o
Grêmio neste campeonato brasileiro. O caso foi levado a diante e o tal
árbitro pegou um gancho da CBF. Com o Corinthians não se brinca.
A
intenção do meu relato não é de provocar, satirizar e nem de querer
questionar o que houve ou não houve no passado futebolístico que cruza as histórias de Atlético e Coritiba. Pelo
contrário: só quero afirmar que mesmo com todas as dificuldades a
instituição Atlético sobreviveu e cresceu, e a sua torcida também,
especialmente quando passamos anos e anos sem títulos.
Assim como,
nós, atleticanos, nunca deixamos o nosso Atlético morrer, apesar de todas as
adversidades que não se limitaram apenas ao fator arbitragem, peço aos co-irmãos que não desistam
do Coritiba. O futebol é assim, feito de fases. Se a atual é de dificuldades dentro e fora de campo, com toda a certeza outras estarão por vir. Aliás, um Clube é bem mais do que isso, tem história e tende a ser eterno.
mochilandopachamama
PACHAMAMA (do idioma quíchua Pacha significa "universo", "mundo", "tempo", "lugar", e Mama, "mãe", "Mãe Terra") é a deidade máxima dos Andes peruanos, bolivianos, do noroeste argentino e do extremo norte do Chile.
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quinta-feira, 4 de setembro de 2014
sexta-feira, 31 de agosto de 2012
De Atenas à Madri
De Atenas retornei à Madri para iniciar os últimos dias de
viagem. Aqui fui ao museu do Prado e visitei algumas exposiçoes de pintores e
escultores espanhois, a exemplo de Goya. De igual modo assisti à apresentaçao de
Carmen, de George Bizet, o ballet flamenco mais famoso da espanha, foi muito
bom.
Cerca de 30 minutos de Madri está a cidade medieval de
Toledo, antiga capital da Espanha, mundialmente famosa por ter sido a cidade de
Don Quixote de La Mancha ,
o personagem ficcional do escritor Miguel de Cervantes (1547 - 1616). Em Toledo, de igual modo, se pode denotar traços da cultura visigótica,
musulmana, hebraica e crista. É uma bela cidade medieval cercada por muros e
banhada pelo Rio Tejo.
Museu do Prado, Madri |
Carmen, de George Bizet, no teatro Novo Apolo, Madri |
Carmen, de George Bizet, no teatro Novo Apolo, Madri |
Ruelas de Toledo, Espanha |
Teatro de Toledo, Espanha |
Muito ouro na Catedral de Toledo, Espanha |
Catedral de Toledo, Espanha |
Toledo, Espanha |
Ruela de Toledo, Espanha |
Ponte San Martin e o Rio Tejo, Toledo |
Ponte San Martin e o Rio Tejo, Toledo |
Ficcao e realidade se misturam. Uma das rotas percorridas de Don Quixote de La Mancha |
Museu dos cavalheiros templários, Toledo |
Igreja do período visigótico, Toledo |
Paella marisqueña |
Ciesta |
Toledo, Espanha |
Miguel de Cervantes é um ícone da literatura espanhola. Don Quixote de La Mancha é considerado o primeiro romance moderno, sendo um clássico da lliteratura ocidental |
Jardim do Museu Santa Cruz, Toledo |
Obra impressionista, minha escola de pintura predileta, Museu Santa Cruz |
Outro quadro, Museu Santa Cruz, Toledo |
Algumas raridades de 6000 anos A.C |
Algumas peças do museu Santa Cruz, Toledo |
Quadro do Museu de Santa Cruz, Toledo |
Rio Tejo e vista para o Museu militar (topo), Toledo |
A bela estaçao de trens de Toledo, Espanha |
terça-feira, 28 de agosto de 2012
De Viena à Grecia
De Praga fui a Viena, na Austria, para pegar o voo para Atenas, na Grecia, onde
encontraria com meu amigo greco-brasileiro Murilo, e novamente com o Carlos que vinha de
Belgrado, na Servia.
Antes mesmo de sair de Viena, dei um giro noturno pelo seu impressionante centro histórico, que é recheado de belos prédios históricos. De igual modo, consegui visitar o Museu Albertina que estava uma exposiçao temporária de algumas obras de pintores como Monet, Degas, Matisse e Picasso. Oportunidade única.
No outro dia em Atenas almoçamos na casa do Murilo e logo depois demos uma volta pelo centro histórico, passando algumas horas colocando o papo em dia na “pedra dos filósofos”, um cume ao lado da Acrópole.
Viena, Austria |
No outro dia em Atenas almoçamos na casa do Murilo e logo depois demos uma volta pelo centro histórico, passando algumas horas colocando o papo em dia na “pedra dos filósofos”, um cume ao lado da Acrópole.
No dia seguinte fomos cedo para a Ilha de Ios, algo em torno
de 6 horas de navio a partir de Atenas e la ficamos 4 noites. A Grecia possui cerca de 2000 mil ilhas, no entanto, a ilha de Ios pertence ao arquipelago das ilhas Cíclades ou Cícladas composto por cerca de 220 outras ilhas. Ios é um local bem
tranquilo, cheio de morros, rodeado pelo típico mar azul turquesa do Mar Egeu.
Um ótimo lugar pra ficar tranquilo depois de dias correndo entre uma cidade e
outra nesta viagem.
Painel de espera do trem. Praga à Viena |
Viena |
Viena |
Viena |
Museu Albertina,Viena |
Prefeitura municipal de Viena |
Pórtico de acesso à prefeitura municipal de Viena |
Reencontrei em Viena o Marek e a Clarice. Lá conheci o Bernardo, que mora na cidade |
Um costume muito comum na Europa: levar o seu cao em todos os lugares, inclusive lanchonetes e restaurantes |
Grécia, na Europa |
Ilha de Ios, em vermelho |
Chegando em Atenas no interminavel azul do Mar Egeu |
Biblioteca Nacional da Grécia |
Grao de bico e uma salada grega de almoco |
Vista da Acropole a partir da "pedra dos filosofos" |
Ruina grega |
Isto e o grego, ininteligivel |
Retisina. Especie de um vinho grego |
A caminho da ilha de Ios |
A caminho da ilha de Ios |
A caminho da ilha de Ios |
Mushaka grega |
Hotel Skala, piscina, ao fundo o Mar Egeu |
Mar Egeu, Ios |
Um som com ao entardecer |
Entardecer e a ilha de Ios |
Murilo e sua namorada Ioli, Mulher de Atenas, gente finissima |
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